domingo, 10 de dezembro de 2017

Funções da Bíblia

No abrangente propósito de revelar a Deus e levar as pessoas a um relacionamento salvador com ele por meio de Jesus, há várias funções relacionadas que a Bíblia cumpre, incluindo as seguintes:

Convicção de pecado. O Espírito Santo aplica a Palavra de Deus ao coração humano, convencendo as pessoas de sua falha em satisfazer ao padrão santo de Deus e convencendo-as de sua justa condenação e necessidade de um Salvador (Rm 3:20; Gl 3.22-25; Hb 4.12-13).

Correção e instrução. A Bíblia corrige e instrui o povo de Deus, ensinando-lhe quem é Deus, quem são eles e o que Deus espera deles. Tanto pelo estudo individual do crente como pelos mestres capacitados da igreja, Deus edifica e corrige seu povo (Js 1:8; Sl 119:98-99; Mt 7.24-27; 1 Co 10:11; Ef 4.:11-12; 2 Tm 3:16; 4.1-4).

Frutificação espiritual. À medida que a Palavra de Deus vai-se enraizando nos verdadeiros crentes, produz uma colheita de justiça – uma manifestação genuína de amor a Deus e amor aos outros (Mc 4.1-20; Tg 1.22-25)

Perseverança. Capacitados pelo Espírito Santo, os crentes perseveram na mensagem salvadora das Escrituras ao passarem por tribulações e tentações na vida. Por meio dessa perseverança, eles ganham confiança crescente na promessa Deus de guarda-los até o fim (Jo 10:28-29; 1 Co 15:2; 2 Co 13:5; Gl 3.1-5; Fp 1:6; Cl 1:23; 1 Tm 3.13; 1 Jo 2:14).

Alegria e deleite. Para aqueles que conhecem a Deus, a Bíblia é uma fonte de alegria e deleite incessantes. Como Salmos 19.9-10 afirma: “Os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos, igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais que muito ouro depurado; e são mais doces que o mel e o destilar dos favos”.


Autoridade suprema em doutrina e obras. Para o cristão, a Bíblia é a autoridade suprema no que diz respeito a comportamento e crença (Lc 10:26; 24:44-45; Jo 10:35; 2 Tm 3:16; 4:1-2; 2 Pe 3:16). A retidão de todas as pregações, credos, doutrinas ou opiniões é estabelecida decisivamente por esta pergunta: O que a Bíblia diz? Como observou John Stott: “A Escritura é o centro real pelo qual o Rei Jesus governa sua igreja”.

Autor: Rob Plummer, pag. 25 – 40 questões para se interpretar a Bíblia, Editora Fiel. Indico este livro maravilhoso de Plummer, com uma linguagem simples, fácil de compreender e agradável. Uma obra maravilhosa para todos que desejam ler e estudar a Santa Palavra de Deus – Bíblia. Compre pelo site da Editora Fiel - www.editorafiel.com.br

domingo, 26 de novembro de 2017

Glorioso Jesus conforme Colossenses 1.15-17

15 Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 
16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 
17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. (Colossenses 1.15-17)

Em sua carta a Timóteo, o Apóstolo Paulo também ressalta que Deus Pai “habita na Luz inacessível e que nenhum homem viu nem pode ver” (1Tm 6.16). Deus Pai é invisível, mas em Jesus podemos contemplar o Deus invisível, Jesus é a imagem de Deus, e imagem aqui não é uma cópia, mas a própria essência do Deus Pai. Filipe pediu a Jesus mostra-lhes o Pai e Jesus respondeu: “Faz tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai… Eu estou no Pai e o Pai está em mim.” João 14.8-11 Jesus é a visibilidade do Deus invisível, Jesus é Deus manifestado em carne e nele contemplamos a face de Deus.

Em nossa cultura primogênito traz apenas a ideia de filho mais velho, que nasceu primeiro, mas na cultura hebraica o termo tem um sentido diferente, tem sentido de grau de importância, o herdeiro da família. Paulo se refere a Cristo como primogênito sobre toda a criação como o superior a toda criação. O termo não indica Jesus como o primeiro ser criando, longe disto, o termo indica Jesus como soberano de toda Criação. No versículo 17 Paulo destaca a eternidade de Cristo como aquele que é “antes de todas as coisas”. Antes da criação de tudo, de eternidade à eternidade, Jesus já existia (João 17.5, Salmos 90:2). Jesus como soberano sobre a Criação, criou todas as coisas nos céus e na terra… Jesus foi o agente da criação, como escreveu Paulo: “pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra… Tudo foi criado por meio dele e para ele.” Cristo é o agente da Criação do Pai e possui a primazia sobre tudo na criação e também na esfera de governos, “sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades”. Não há um cantinho neste mundo que não esteja sob o poder de Cristo, Ele é antes de tudo e Nele tudo subsiste.

Jesus não é apenas um grande ícone da história, mas o Deus que habitou entre nós, o homem mais sublime que já pisou na terra. Passagens como está que vemos acima, desperta profunda admiração e adoração, contemplar Cristo move meu coração e sinto compelido a adorá-lo e oferecer sem reservas toda minha vida. Glória a Jesus, bendito eternamente seja seu nome, Deus glorioso, toma minha vida para si e seja para sempre meu Senhor e Salvador, pois somente em seu afetuoso amor sinto-me feliz e satisfeito… não desejo nada além de estar contigo.

Nilson Mascolo Filho
https://sites.google.com/site/verdadesessenciaisdafecrista/

O Único Caminho para nossa grande Salvação.

Colossenses 1.13,14 - Nossa Savalção

Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” Colossenses 1.13,14

As Palavras do Apóstolo Paulo desperta nossa imaginação para obra Redentora como um cavaleiro vitorioso que invadiu o castelo do império do mal e nos resgatou para o Reino do amor de Jesus. Vemos aqui um contraste entre o império da trevas e o império do amor. Claramente Paulo descreve que este resgate é obra exclusiva de Deus, pois foi ELE quem nos libertou do império da trevas e não nós mesmos. Deus é o Senhor da nossa Salvação. A palavra original no grego, traduzida como império tem o sentido de domínio, poder e autoridade. Antes do resgate de Deus, as trevas tinham domínio sobre nós, éramos escravos sem liberdade, presos e subjugados. A trevas exercia seu poder, não havia forças em nós para vencê-la e debaixo de sua autoridade fazíamos sua vontade. Podemos entender ‘Trevas’ como as inclinações da nossa natureza pecaminosa, juntamente com a ação de Satanás e seus demônios sobre nossas vidas. Paulo descreve em outras cartas sobre a situação dos que vivem em trevas: Romanos 3.10-12; 7.23; Efésios 2.1 - 3; 2 Timóteo 3.1-5.

Diante desta difícil situação, Deus é o herói de amor incondicional que invade o império das trevas, resgata o pecador e o transporta para o reino do amor de Jesus. A palavra original no grego, traduzida como transportou (grego) nos trás a ideia de transferência de um grupo de pessoas de um local para outro, assim como Deus fez com seu povo, transportando da escravidão no Egito, passando pelo mar até a terra prometida. Deus nos transportou do império da trevas para o Reino do filho do seu amor e do lado de dentro do seu Reino, temos o privilégio viver em suas moradas, desfrutar do seu perdão e imenso amor.

N. Mascolo F.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Comentário de Colossenses 1.6,7 e 8

(1.6) que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;
(1.7) segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quando a vós outros, fiel ministro de Cristo,
(1.8) o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.

Nos tempos de Paulo a igreja experimentou grande crescimento¹ e Paulo atribui este crescimento unicamente ao poder e a graça do verdadeiro evangelho de Cristo. Para Paulo o evangelho é quem está produzindo fruto nos crentes de Colossos e promovendo o crescimento por todo o mundo. Mundo aqui não diz respeito a conversão total da humanidade, mas a conversão de pessoas entre as diversas raças e nações no mundo. Os crentes de Colossos têm o consolo e a alegria de não serem os únicos, mas do mesmo modo, muitos outros cristãos espalhados por todo mundo, professam a mesma fé, operada pelo mesmo evangelho e Espirito Santo. Embora a firmeza e alegria de nossa fé não deve estar aliada a quantidade de pessoas que a professam, nossos corações se enche de alegria ao ver Deus operando sua obra em diversos lugares e nações.

O evangelho que seja eficaz, precisa ser verdadeiro e compreendido por parte daquele que recebe sua mensagem. O evangelho de Cristo envolve conteúdo e um entendimento intelectual. Algumas seitas exploram a parte emocional batizando inúmeras pessoas que não tem uma compreensão do evangelho e tão cedo abandonam o evangelho que “abraçaram” sem compreenderem. O evangelho de Cristo precisa envolver nosso intelecto e todo nosso ser. Paulo diz que os irmãos de Colossos produziram frutos desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade. O genuíno crente é aquele que ouviu, creu e entendeu a graça de Deus.

Epafras foi a ferramenta de Deus na conversão dos crentes de Colossos, foi ele quem pregou e evangelizou Colossos, instruído eles à fé Cristã. Epafras ministrava a igreja de Colossos e tinha especial amor por eles de modo a se esforçar sobremaneira em orações por eles, para que Deus os preservasse na genuína fé. Paulo considerava Epafras como seu “amado conservo e fiel ministro de Cristo” (Cl 1.7), o “servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus. E dele dou testemunho de que muito se preocupa por vós, pelos de Laodiceia e pelos de Hierápolis. ” (Cl 4.12-13).

Epafras em seu amor e preocupação pelos irmãos de Colossos, viajou até Roma e visitou Paulo em sua prisão domiciliar (Cl 4.3,10, 18) e relatou ao apóstolo sobre o amor no Espírito dos irmãos em Colossenses e os estranhos ensinamentos que ameaçavam a saúde da igreja (Cl 4.12-13). O amor é um precioso fruto da graça de Deus, operada pelo Espirito Santo em nós (Gl 5.22). Compartilhando do mesmo amor e preocupação de Epafras, Paulo escreveu essa inspirada carta para instruir a igreja de Colossos e também a igreja vizinha da cidade de Laodiceia (Cl 4.16).


Notas:
¹ O rápido progresso do evangelho nos primeiros tempos tem-se constituído sempre em objeto de espanto para o historiador. Em meados do século 2º, Justino, o Mártir escreveu: “Não existe nenhum povo – grego ou bárbaro, ou de qualquer outra raça, qual seja seu nome ou costumes possam distingui-los, ignorantes ou não das artes e agricultura, que habitam em tendas ou vagam em carroções cobertos – dentre os quais não se ofereçam orações e ação de graças no nome de Jesus Crucificado, ao Pai e Criador de todas as coisas” . Meio século mais tarde, Tertuliano acrescenta: “Surgimos apenas ontem e mesmo assim já enchemos as suas cidades, ilhas, campos, seus palácio, senado e fórum. Deixando lhes apenas seus templos”. R. H. Glover em The Progress of World-Wide Missions, pág. 39, diz: “Com base em todos os dados disponíveis, estima-se que até ao final do Período Apostólico o número total de discípulos cristãos tenha atingido meio milhão de pessoas. ” Pág. 309, William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).


Bibliografia:
João Calvino, comentário aos Colossenses, editora Fiel.
William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo de Genebra, Edição Revista e Ampliada, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo NVI, editora Vida.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Os Cristãos no Mundo

A palavra mundo é usado na Bíblia para significar essa terra que vivemos, a boa obra da Criação de nosso Deus, e também é usada para designar a humanidade caída, que vive em pecados, em desordem e oposta à Deus.

O Mundo como obra da boa Criação de nosso Deus, também sofreu pela consequência da Queda e do pecado, pois foi amaldiçoada e passou a produzir cardos e abrolhos (Gn 3.17-19). A natureza, frustrada pela desarmonia provocada pela maldição e do pecado de Adão, espera ser “redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angustias até agora.” (Romanos 8.20-22). A maldição pelo pecado de Adão que decaiu sobre a natureza, explica as catástrofes e deformações que ocorrem na natureza.

O mundo se referindo à humanidade caída e oposta à Deus, é a sociedade onde devemos viver como filhos de Deus, enviados por seu Senhor para serem testemunhas de Cristo Jesus e seu Reino. A Bíblia chama Satanás de príncipe deste mundo decaído (João 12.31; 14.30; 16.11), o deus deste século perverso (2 Coríntios 4.4) e descreve esse mundo sob o poder do maligno (1 João 5.19). O Cristão não deve pensar em viver separado do mundo decaído, se isolando da sociedade, muito pelo contrário, o Cristão deve viver no meio deste mundo perverso e ser a testemunha de Deus, a luz em meio as trevas (Mateus 5.14-16), o sal do mundo (Mateus 5.13). Jesus orou ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” João 17.15-18. O Cristão deve viver neste mundo como enviados de Deus, santificados na verdade da Palavra de Deus para testemunhar o evangelho de Cristo. (Leia Mateus 24.14)

Apesar da perversidade deste mundo sob poder do maligno, o Cristão não deve viver como vítima da sociedade, mas como homens valentes e influentes em todos os meios e classes da sociedade. Na Educação, Economia, Engenharia, Saúde, Direito, Cultura, Política e todas as demais áreas, o Cristão deve viver como o melhor e mais exemplar cidadão, testemunha do Reino e do Evangelho de Cristo, a Luz do mundo. Somos peregrinos neste mundo e caminhamos em direção ao novo lar (1 Pedro 2.11-12), mas enquanto vivemos aqui, sejamos influentes e exemplares para gloria de Deus.

N. Mascolo F.


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Quem foram os levitas e eles existem nos dias de hoje? por Rev. Márcio Roberto Alonso

No canal Perguntar Não Ofende, o Rev. Márcio Roberto Alonso, titular da Igreja Presbiteriana Ebenézer de São Paulo, explica quem foram os levitas, e se ainda existem nos dias de hoje.



Perguntar Não Ofende é um projeto coordenado e produzido pela Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia.
Facebook: http://facebook.com/perguntarnaoofende