segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Quem foram os levitas e eles existem nos dias de hoje? por Rev. Márcio Roberto Alonso

No canal Perguntar Não Ofende, o Rev. Márcio Roberto Alonso, titular da Igreja Presbiteriana Ebenézer de São Paulo, explica quem foram os levitas, e se ainda existem nos dias de hoje.



Perguntar Não Ofende é um projeto coordenado e produzido pela Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia.
Facebook: http://facebook.com/perguntarnaoofende

domingo, 14 de agosto de 2016

A Família

Para ler, estudar e meditar
Marido e mulher: Efésios 5.22-33 
Filho e pais: Efésios 6.1-4

A família é a mais básica e essencial instituição humana. A família é o projeto de Deus para suas criaturas, ele criou o homem e a mulher para que um completasse o outro, tivessem filhos e os educasse em seus caminhos. A família é constituída por um homem, uma mulher e seus filhos (Efésios 5.31).

Encontramos na Bíblia uma estrutura de autoridade dentro da família, pelo qual o marido é o chefe da família e conduz em amor sua esposa como Cristo amou a igreja (Ef 5.25), a esposa deve ser submissa ao marido, não como alguém inferior, mas respeitando que em papel de autoridade, o homem é o chefe da família (Ef 5.22-24). Os cuidados e educação dos filhos cabe a ambos os pais, educando os filhos no caminho do Senhor (Ef 6.4) e os filhos deve respeitar e obedecer seus pais em amor (Ef 6.1-3). Os filhos obedientes terão uma vida abençoada neste mundo (Ef 6.2,3). A relação da família é a semelhança do relacionamento da Santíssima Trindade. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo são iguais em santidade, autoridade e honra, no entanto, cada um exerce papeis distintos. Igualmente o marido, esposa e filhos são importantes, mas cada um tem seu papel dentro da família que deve ser respeitado e obedecida.

Em uma sociedade feminista, a submissão da mulher parece diminuir sua importância, mas longe disso, a Bíblia descreve a mulher como a igreja e o esposo como Cristo que morrer por amor a ela.

Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Efésios 5.25

Na família Cristã o esposo deve amar sua esposa ao ponto de estar disposto a morrer por ela e cuidar dela com toda dedicação e carinho, assim como Cristo cuida da sua igreja (Ef 5.25-27). O marido que não amam e não cuida zelosamente de sua esposa, comete pecado diante Deus.

A família é uma comunidade espiritual de ensino e aprendizagem do Reino de Deus. Dentro da família Cristã, os filhos devem ser instruídos no caminho do Senhor (Gn 18.18-19; Dt 4.9; 6.6-8; 11.18-21; Pv 22.6; Ef 6.4). O culto familiar tem um papel importantíssimo para educação dos filhos no caminho do Senhor, toda a família cristã deve realizar o culto familiar em sua casa pelo menos uma vez por semana (Dt 11.18-21). Na educação dos filhos, a aplicação da disciplina é importante para encorajá-los a se arrepender e não praticar mais tolices e o que é errado (Pv 13.24; 19.18; 22.15; 23.13-14; 29.15,17 ).

Salomão em sua sabedora compara a disciplina de Deus e sua repreensão, aos pais que amam seus filhos e os disciplinam porque os querem bem. A base da disciplina é o amor.

Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor nem te enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.”
Provérbio 3.11-12 - leia também Hebreus 12.5-11.

No Antigo Testamento vemos a família como uma unidade espiritual, cerimonias como a da Páscoa (Êx 12.3) era para ser realizado em família. No Novo Testamento vemos a mesma unidade espiritual da família no serviço a Deus (At 11.14; 16.15,31,31-33; 1Co 1.16). A família é tão importante na vida do crente que para sua candidatura ao oficio na igreja, é avaliado a forma como o candidato governava sua família (1 Timóteo 3.4-5. 12; Tt 1.6). Se desejamos ter sucesso na vida cristã, devemos investir em nossa família e seguir os princípios que a Palavra de Deus estabelece para ela e assim teremos o privilégio de falarmos como Josué.

Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Josué 24.15.

N. Mascolo F.

Família nosso maior patrimônio por Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Comentário de Colossenses 1.4 e 5.

(1.4) desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tentes para com todos os santos; 

(1.5) por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,


Nos versos 4 a 6 Paulo relata o motivo da sua ação de graças a Deus pelo que Epafras relatou a ele sobre os irmãos em Colossos (Cl 1.7-8). A igreja de Colossos estava ameaçada por heresias que atacavam a suficiente fé em Jesus e Paulo escreve esta carta para combater tais heresias, no entanto, Paulo não deixa de reconhecer as virtudes que os irmãos de Colossenses tinham em Cristo Jesus. O primeiro motivo de Paulo em dar graças a Deus é pela fé em Cristo Jesus que os Colossenses tinham. Nas cartas de Paulo vemos claramente que a fé é dom de Deus (Ef 2.8) e está fé tem como foco central a Cristo Jesus. Por mais aparente fé uma pessoa possa ter, se Jesus não for o alvo da fé, é uma fé nula e sem valor. Os genuínos crentes têm a fé em Cristo Jesus e ter essa fé em Cristo tem um resultado direto e pratico que produz um fraterno amor aos irmãos. Paulo reconhece o amor dos irmãos Colossenses para com todos os santos. Já vimos no comentário do verso 2 que Paulo chama os crentes de santos no sentido de consagração, regenerados, separados do mundo e vivendo em santidade em Cristo Jesus. Um fraterno amor entre os crentes em Cristo Jesus é algo que todo cristão deve sentir, caso contrário, alguma coisa errada está em nós. Todos nós amamos nossos irmãos na carne e sangue, e do mesmo modo deve ser em relação aos nossos irmãos da carne e do sangue de Cristo. O apóstolo Pedro exorta: “tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pe 1.22 – veja também Gl 6.10). 

Paulo diz que os irmãos em Cristo de Colossenses nutriam amor pelos irmãos por causa da esperança que vos está preservada nos céus. Paulo não está dizendo aqui que a fonte que produz a fé e o amor, é a esperança, mas apenas que essa esperança nutri a fé e o amor. Sabemos que a fé e o amor, são dons de Deus (dom da fé Ef 2.8; dom do amor Rm 5.5; Cl 1.8). A esperança aqui é a firme certeza da vida eterna em Glória que nos está reservada nos céus. Quando olhamos para o nosso futuro com Cristo, somos nutridos na fé e no amor uns pelos outros. A esperança cristã é uma firme certeza do futuro glorioso que nos traz intensa alegria e amor em Cristo, por essa razão Paulo exorta: “regozijai-vos na esperança” (Rm 12.12).

Os irmãos de Colossenses foram instruídos por Epafras pela palavra da verdade do evangelho no que diz respeito a gloriosa vida eterna e morada preservada nos céus. A verdade do evangelho é a ferramenta do Espirito Santo em nossos corações. Não existe agir de Deus em nós a não ser pela Sagradas Escrituras revelando a Jesus e aplicado aos nossos corações pelo Espírito Santo. Tantos quantos desejam crescer mais e mais em Deus, devem sempre estar perscrutados nas palavras da verdade do evangelho.


Bibliografia:

João Calvino, comentário aos Colossenses, editora Fiel.
William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo de Genebra, Edição Revista e Ampliada, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo NVI, editora Vida.


Leia os demais comentários de Colossenses

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Comentário de Colossenses 1.3

(1.3) Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós,

Paulo passa a agradecer a Deus pelas boas notícias sobre os irmãos de Colossenses. Quando damos graças a Deus reconhecemos que dele flui as coisas que alcançamos e recebemos. A boa fé e o amor dos crentes de Colossos (Cl 1.4) não eram frutos produzidos por eles mesmos, mas obra de Deus em seus corações, por isso Paulo dava graças a Deus. O coração do homem só flui obras manchadas pelo pecado e rebeldia contra Deus (Ef 2.1-8; Gl 5.19-21), mas quando temos em nossos corações a fé em Cristo Jesus e o amor ao Evangelho, podemos ter certeza que é obra Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Paulo ao usar o plural do verbo dar, ele inclui seu companheiro Timóteo¹ que estava junta dele quando escreveu a carta (Cl 1.1), deste modo, poderíamos entender assim: Eu e Timóteo damos graças a Deus quando oramos por vós. Vemos aqui a pratica de Paulo e Timóteo em orar pelos crentes e esta deve ser também nossa pratica de orarmos uns pelos outros.

Notas:
¹ Timóteo não era apóstolo como Paulo, mas era um jovem ministro que acompanhou Paulo em grande parte de suas viagens missionárias (At 17.14-17; 18.5; 19.22; 20.4), seu filho na fé (1 Tm 1.2) que o representou nas igrejas de Tessalônica (1 Ts 3.2,6), Corinto (1 Co 4.17; 16.10), Filipos (Fp 2.19,23) e Éfeso (1 Tm 1.3). Paulo escreveu duas cartas pastorais para seu filho na fé e cooperador: primeira e segunda Epístola de Paulo a Timóteo. Embora Paulo mencione Timóteo no início de sua carta aos Colossenses, não devemos pensar que ele teve alguma participação na escrita. Apenas Paulo é o autor da carta de Colossos, note que por toda a carta ele usa as Palavras, “eu, Paulo” (Confira Cl 1.23; 1.24-2.5; 4.3,7-18).

Bibliografia:
João Calvino, comentário aos Colossenses, editora Fiel.
William Hendriksen, comentário do NT aos Colossenses, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo de Genebra, Edição Revista e Ampliada, editora Cultura Crista (CEP).
Bíblia de Estudo NVI, editora Vida.

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